Porto de Cultura

Ter conhecido a fotografia me ajudou a entender que mesmo tendo nascido e crescido em um lugar marginalizado, onde a desigualdade social é gritante, cercado de criminalidade, tráfico de drogas, sofrendo muitas vezes preconceito por morar em uma favela e enfrentando a falta de recursos sociais adequados, existe a liberdade e a simplicidade mesmo enfrentando esses problemas. A fotografia aflorou minha inquietude, me fazendo perceber que o pobre favelado não se resume somente a isso, que mesmo com esse cenário desfavorável, existe a fé que move a esperança de um dia melhor, que existe força para buscar o sustento do dia a dia e a inocência e criatividade da infância.
São esses sentimentos que carrego quando estou registrando a minha área para o mundo através das minhas fotografias. Talvez um lado que a maioria não está acostumado a enxergar quando se trata de uma favela, um processo que tenho construído criando o meu território do olhar.

Se você pudesse resumir seu ensaio em um som qual seria?
140bpm.

Título do ensaio: Paraisópolis meu mundo

O que é fotografia para você?

Para mim é o meu estilo de vida.

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