Un fonds photographique brésilien à la BnF é formada por um conjunto significativo de imagens que fazem parte da história da fotografia brasileira, entre os anos 1970 aos dias atuais. A coleção enriqueceu de forma substancial nos últimos seis anos, graças ao mecenato oferecido por Denise Zanet, franco-brasileira, sócia das empresas Metropole e Initial Labo.
Marly Porto teve seu primeiro contato com este importante acervo em 2020, quando apresentou a série de fotografias feitas pelo jornalista Valdir Zwetsch, no Parque Indígena do Xingu, há 50 anos. Este encontro permitiu uma colaboração mais intensa que resultou na incorporação de trabalhos dos fotógrafos Bob Wolfenson, Cris Bierrenbach, Gisele Martins, Marcos Prado, Maristela Colucci, Rogério Reis e Yan Boechat, indicados por Marly para a BnF, no mesmo ano.
Ao lado de Héloïse Conesa, responsável pela Coleção de Fotografia Contemporânea do Departamento de Gravura e Fotografia da BnF, e agora como curadora-adjunta desde 2023, Marly Porto tem contribuído para tornar esta, uma das maiores coleções públicas de fotografia brasileira fora do Brasil, não apenas pela quantidade, mas pela singularidade da seleção das imagens, cujos critérios envolvem abrangência geográfica e histórica, pertinência do ensaio, relevância estética do trabalho do artista e diversidade temática.
Hoje são mais de 50 fotógrafos brasileiros e cerca de 1.000 fotografias, presentes nas obras de Carolina Arantes, Claudia Jaguaribe, Cristiano Mascaro, Júlio Bittencourt, Mario Cravo Neto (1947-2009), Roberto Linsker, Rosângela Rennó, Rogério Reis, Romy Pocztaruk e Vik Muniz, ao lado de nomes emergentes como Ana Mendes, Angélica Dass, Fernando Banzi, Luiz Baltar, Roberta Sant’Anna, Rogério Vieira e Tanara Stuermer, apenas para destacar alguns, entre outros.