Marcelo Reis
Marcelo Reis vive e trabalha na Bahia.
Artista Visual, com ênfase em Fotografia é curador em Artes Visuais, gestor no setor cultural da administração pública e avaliador e elaborador de projetos culturais, sendo membro suplente do Conselho de Políticas Culturais de Salvador, 2021-2024. É formado em Jornalismo, sendo membro da Associação Baiana de Impressa e mestre em Educação, pelo Programa Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação – GESTEC da Universidade do Estado da Bahia, é também Pesquisador em Educação vinculado a esta mesma universidade e professor de Fotografia, desde 1997.
Desenvolveu atividades na gestão pública no âmbito da cultura, de projetos socioculturais e dos atores artísticos com coordenação do setor das Artes Visuais da Fundação Cultural do Estado da Bahia, a FUNCEB, atuando em pesquisa e desenvolvimento estratégico para o diagnóstico do setor artístico, tanto no campo cultural como educacional. Desenvolveu junto a equipe, formatação de Plano de trabalho alinhada com a gestão na aplicação da Lei Aldir Blanc – 2020, bem como da avaliação e acompanhamento das propostas aprovadas, além de ter elaborado desenho de consultas públicas de diversos projetos aplicadas pela FUNCEB, entre eles os Salões de Artes Visuais da Bahia, do qual foi pesquisador responsável pela elaboração do projeto de retomada além de curador da 64ª edição. Foi também coordenador geral e curador da etapa adjunta do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger. Foi membro da comissão do Setorial de Artes Visais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, bem como de outros editais desta secretaria de cultura, da Lei Paulo Gustavo. Por fim, trabalhou na elaboração dos anexos e edital para a Lei Paulo Gustavo em 2021/2022. Idealizou o Memorial dos Salões de Artes Visuais da Bahia em sua 60ª edição, além de ter sido curador do programa Partilhamento dos Salões de Artes Visuais da Bahia.
É autor do livro, resultado da pesquisa do Mestrado em 2021, “Ponto zero da fotografia: estratégias de ensino para a fotografia nas disciplinas de arte”. Desenvolveu e realizou a pesquisa: Panorama da Fotografia na Bahia, fazendo o levantamento de mais de 50 fotógrafos realizando vasto material em audiovisual disponível no YouTube. É diretor do “A Gosto da Fotografia” – Festival nacional de fotografia e do Instituto Casa da Photographia além de escrever sobre fotografia para diversas exposições das quais é também curador independente.
Em 1996, através de um convite, começou a lecionar fotografia, atividade que desenvolve até os dias atuais. Um ano mais tarde inaugurou a Casa da Photographia, hoje Instituto Casa da Photographia, uma das principais instituições privadas de fomento à cultura fotográfica na Bahia.
Como trabalho pessoal expôs nas principais galerias da Bahia, Brasil e outros países. Em 2016, inaugurou com sua exposição “Roma Negra, uma cidade da Bahia”, o espaço de mostra temporária do Museu Espaço Pierre Verger da Fotografia baiana.
Desenvolve, desde a década de 1990, pesquisa fotográfica sobre os ritos da cultura popular, seguindo linha documental contemporâneo no registro das principais manifestações populares brasileiras, principalmente do Norte e Nordeste. Com curadoria de Bené Fonteles, apresentou em março de 2024, na Casa de Castro Alves, em Salvador, na Bahia, o projeto a instalação fotográfica “Negreiros, um pensamento Afro-atlântico”, em comemorações aos 177 anos do poeta Castro Alves.