Porto de Cultura

30/03/2022 – 19h

 

Léu Britto

Co-fundador do DiCampana Foto Coletivo, com o qual atua desde 2016, Léu Britto nasceu na Favela Monte Azul, na zona sul em São Paulo. Autodidata, iniciou-se na arte da fotografia em 2007, registrando o Movimento Estadual da População em Situação de Rua, no centro da cidade de São Paulo. Como fotojornalista, atuou junto a veículos como a Rede Brasil Atual (2012-2013) e o Blog e agência de jornalismo das periferias – Mural, trabalho iniciado em 2010 e realizado até os dias de hoje. Como fotodocumentarista do setor cultural, realizou trabalhos para a União Popular de Mulheres e Agência Solano Trindade (2013 -2016), para o Projeto REDES e Festival Percurso nas edições de 2013 a 2019; e para a 11ª Mostra Cultural da Cooperifa, em 2018. Seus trabalhos também ganharam visibilidade em 2017, com as exposições MONOGaleria, no Sesc Campo Limpo e Otroscarnavales, realizada em parceria entre a Mídia NINJA e a Rede Latino-Americana de Fotografia Coletiva. Selecionado pelo Festival Photothings em 2021, Léu Britto lançou o primeiro fotolivro pela editora Porto de Cultura (2021) com o título A Gambiologia da sevirologia.

 

Thais Alvarenga

Thais Alvarenga é fotografa documentarista. Nascida e criada na favela da Vila Kennedy (Rio de Janeiro) é uma das fundadoras do Coletivo Crua – Coletivo Criativo de Rua, integrante da Coletiva Negras [fotos] Grafias e idealizadora do Projeto Encontro
das Manas. Seu trabalho autoral é voltado para o registro imagético de relações cotidianas na periferia, com um recorte maior na região oeste da cidade do Rio de Janeiro, que é onde mora desde quando nasceu. No Coletivo Crua desenvolve uma
documentação sobre os Quilombos resistentes que são situados na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro. Na Coletiva Negras [fotos] Grafias é fotografa construtora de documentações autorais juntos de outras integrantes e cuida das mídias sociais. No Projeto Encontro das Manas trabalha com a parte pedagógica, ensinando a prática fotográfica para jovens mulheres periféricas, que são suas vizinhas em Vila Kennedy.
Formada pela Escola de Fotógrafos Populares do Imagens do Povo e em comunicação Social, Thais teve suas obras expostas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na Biblioteca Parque Rocinha, na Galeria 535 do Observatório de Favelas, no Galpão Bela Maré e em inúmeras instalações em varais fotográficas pelas ruas da cidade. Thais vive unida a fotografia, sonhando, brincando e
aprendendo. Se diz da luz da periferia e acredita que suas raízes importam e precisam estar nas imagens que eterniza através de seu olhar, por amor e luta. Através das imagens que faz, busca um resgate da história de seus ancestrais, de sua família, de seus vizinhos, de sua história e de seu lugar, onde ela ver e sente dor, mas também
percebe e sente o belo através do amor.

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Informamos ainda que atualizamos nossa Política de Privacidade. Clique em prosseguir para aceitar e navegar em nosso site.